segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O caso Geisy - Uniban

Tenho um estilo de me vestir do tipo roupas folgadas, camiseta regata, blusas fechadas e algumas um pouco aberta, as vezes uma calça um pouco justa, não gosto muito de expor meu corpo. Esta pessoa sou eu, mas vejamos pessoas que gostem de se vestir de modo diferente, o que tem demais? não sou fã desses estilos apertados ao se vestir, mas precisamos respeitar o gosto de cada um, afinal somos todos diferentes. A verdade é que na faculdade muitos se vestem de modo peculiar, e se todos esses casos fossem levados a júri (e eu digo aquele júri moralista) estaríamos perdidos, acho que não adianta cobrar tanta moral dos alunos se muitas instituições tem atitudes completamente imorais diante da sociedade.
Moral não está ligada apenas as questões de vestimenta, corpo, sexo, mas ao respeito que temos ao próximo. Lembro-me dos fariseus que trouxeram uma mulher pega em adultério, a mesma estava nua e os fariseus a viram sem roupa, e na cultura judaica um homem jamais poderia olhar para uma mulher sem vestimenta, Jesus não olhou para ela, apenas se abaixou e enquanto escrevia no chão disse a frase tão conhecida: quem nunca pecou que atire a primeira pedra, todos haviam pecado, pois trouxeram a mulher nua! Jesus nos dá a lição mais que perfeita para esse caso. A atitude da direção da Uniban conseguiu ser maior que a zombaria de alguns alunos .
A instituição que expulsou Geisy não tinha nenhuma nota no contrato que estabelecesse um modo de vestimenta para os discentes, dessa forma, a mesma precisa rever os princípios pelos quais está julgando seus alunos.
Não suporto quem cobra o máximo dos outros sem dá o mínimo de si
!

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